Mais de 200 peças foram furtadas de templos católicos localizados em sítios arqueológicos, como Copán, onde também se encontram as sepulturas maias. Religiosos pedem que autoridades protejam o patrimônio cultural do país.
Honduras é um dos países que mais sofre depredação do seu patrimônio artístico-religioso, indica a "lista vermelha" elaborada pela Polícia Internacional (Interpol). Traficantes estrangeiros furtam objetos de valor arqueológico e histórico e os levam para a Guatemala, México e Estados Unidos.
A impunidade é um grande incentivo a esse tipo de delito, aponta a Interpol, responsabilizando o governo federal pelas facilidades que os traficantes de objetos de arte encontram nas fronteiras do país.
Entre os furtos registrados este ano estão 110 peças da época pré-colombiana confeccionadas em jade, osso, conchas marinhas, cerâmica, pedra e ouro. Tais peças encontram-se em templos sem grande proteção.
Relatórios da Promotoria de Etnias e Patrimônio Cultural de Honduras indicam que de 2010 até a data atual o organismo recebeu 101 denúncias de violações contra o patrimônio cultural da nação, sem que tenham sido resolvidas, o que se deve pela lentidão dos processos judiciais e a falta de pessoal especializado para tratar desse tipo de delito.
O Ministério Público reportou nos últimos meses furtos de objetos patrimoniais das igrejas católicas de Comayagua, Candelaria, Lempira, Taulabé, Santa Bárbara e Curarén.
Fonte: ALC (03.07.2012)
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