A Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) abriu o acervo de obras raras do Memorial Jesuíta à visitação pública mediante agendamento. O acervo reúne mais de 200 mil itens, entre livros, alguns com mais de 500 anos, documentos e partituras.
“Incunábulo” é o título do livro mais antigo do acervo. Ele foi impresso em 1496, com tipos móveis. Existem apenas quatro exemplares do livro no mundo. O Memorial conta ainda com exemplares da Bíblia em aramaico e hebraico, da Enciclopédia Francesa, de 1750, e da Flora Indígena da República do Uruguai, escrito a mão e fartamente ilustrado.
O Memorial Jesuíta foi criado em 2009 e reúne obras e documentos dos séculos XV ao XX. As coleções começaram a ser reunidas em 1849 pelos jesuítas em bibliotecas, necessárias para suas atividades educacionais, pastorais e sociais.
Várias coleções integram o acervo do Memorial, dentre elas a Coleção Cristo Rei, com 58 mil itens voltados a temas teológicos e filosóficos; a Coleção Antonio Vieira, que tem sua origem nas bibliotecas escolares, seminários e paróquias; o Acervo de Imigração, sobre a vinda e vida dos imigrantes alemães ao Sul do Brasil; arquivos institucionais, como o da Associação Riograndense de Agricultores (Bauernverein), de 1900 a 1909, e arquivos pessoas de jesuítas sobre produção científica.
Fonte: ALC (06.06.2012)
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