segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Influência religiosa é baixa nas decisões parlamentares na Argentina

Pesquisa encomendada pelo Centro de Estudos e Investigações Trabalhistas (CEIL-Piette) e realizada pelo Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet) mostrou que 65% dos parlamentares federais creem em Deus, 46% se consideram muito religiosos e 26% disseram que não seguem qualquer religião.

Mesmo com tal configuração no Parlamento, 64% responderam que apoiariam projeto de despenalização do aborto, 84% a fertilização assistida, 58% a despenalização de drogas para consumo pessoal e 52% apoiariam lei de eutanásia. A pesquisa foi divulgada pelo jornal Página 12.

Ainda assim, 49% dos legisladores acreditam que convicções religiosas dos pares influenciam no conteúdo dos projetos de lei e nas votações do Congresso Nacional. Mas os legisladores argentinos entendem que na relação com o Estado todas as religiões devem ter um tratamento igualitário.

Apenas três de cada dez parlamentares é a favor da proibição de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos, e sete em cada dez entendem legítima a participação de religiosos em disputas eleitorais. Um terço (34%) disse que as igrejas podem contribuir para a conquista de eleição.


Fonte: ALC (23.01.2012)

Nenhum comentário:

Postar um comentário