quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Museu de Israel disponibiliza imagens dos manuscritos do Mar Morto

O Museu de Israel abre o acesso universal e gratuito às imagens digitalizadas dos cinco pergaminhos dos manuscritos do Mar Morto. Os manuscritos foram encontrados em Qumran na metade do século passado. Especialistas reclamavam da dificuldade de acesso aos fragmentos.

A decisão de disponibilizar imagens dos fragmentos de mais de 2.000 anos, tidos como uma descoberta arqueológica do século passado e relevante para a pesquisa bíblica, amplia o acesso aos documentos históricos. As imagens das cópias exatas dos fragmentos originais têm resolução de 1,2 mil megapixels, cerca de 200 vezes a resolução de uma câmera comum.

O acesso através desse recurso permite que o usuário visualize detalhes dos manuscritos nas línguas originais – hebraico, aramaico e grego – com tradução do manuscrito principal, atribuído ao profeta Isaías, apenas para o inglês, até o momento. A empresa prevê a tradução para o espanhol e outros idiomas.

Os textos foram escondidos em 11 cavernas às margens do Mar Morto no ano 68 a.C. A intenção era protegê-los da invasão do exército romano. Os documentos ficaram nessas condições até serem descobertos em 1947, quando um pastor beduíno jogou uma pedra em uma caverna e percebeu que havia algo lá dentro.

Para a conservação adequada, os manuscritos são mantidos no escuro, em salas climatizadas do Museu de Israel, em Jerusalém, desde 1965. Apenas quatro funcionários podem manusear os pergaminhos e papiros.

O museu tem oito manuscritos, divididos em 30 mil fragmentos. Existem outros em poder da Autoridade de Antiguidades e de colecionadores particulares. Veja as imagens e narração em inglês no vídeo:  (http://www.youtube.com/watch?v=5rYj_0foJYA&feature=player_embedded).

Fonte: ALC (05.10.2011).

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